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Ele está de volta

“Não tenho nada contra estrangeiros. Turcos, sírios, o problema é que…”

Baseado no romance do escritor alemão Timur Vermes, “Er ist wieder da” ou “Ele está de volta” traz Hitler e seu discurso de ódio para pleno século XXI. Mas será que o discurso que moveu a Alemanha Nazista na década de 30 tem algum sentido nos dias atuais?

Após acordar desorientado em Berlim no ano de 2014, Hitler, ou Adolf para os íntimos, fica abismado com a Alemanha que ele encontra, um país multicultural, nenhum pouco restrito a raça “ariana” na qual ele considera estar no topo da evolução humana.

Acompanhado de um cineasta de pouco sucesso e desempregado, um típico “homem médio”, ou seja, branco, porém sem os atributos necessários para ser um ariano, Hitler é tido como uma “piada”, sendo visto como “comediante”, um brincalhão, onde suas falas racistas, homofóbicas, xenofóbicas e antissemitas são levadas apenas como piadas, comentários de alguém “sem filtro”.

Ao longo do filme, Adolf começa a ganhar cada vez mais espaço na mídia alemã, tendo seus vídeos viralizando na internet, com milhares de comentários e de apoiadores. Com uma parcela da população insatisfeita com a questão dos imigrantes (em especial de países árabes) o discurso de Hitler reverbera por toda a sociedade alemã, e os preconceitos mais profundos ressurgem, fazendo com que o espírito da Alemanha Nazista tome conta novamente das ruas.

Para Ficar de Olho! Apesar de ser um filme de comédia e super gostoso de assistir, “Ele está de volta”, traz os mais diversos temas para estudo, entre eles:

I- Questão migratória e ascensão da extrema-direita na Alemanha e na Europa: hoje uma das principais questões que permeia a política europeia, é a questão migratória. Segundo dados levantados pelo jornal alemão Deutsche Welle (DW), há mais de 65 mil refugiados na Alemanha sem o direito a Asilo, que sofrem cotidianamente com baixos salários, extradições compulsórias, além do racismo e da xenofobia.

Impulsionados por um pressuposto de que os imigrantes estão corroendo a cultura e economia alemã, partidos Neonazistas estão cada vez mais se fortes, promovendo passeatas e pleiteando candidatos para as eleições, como é o caso do Stefan Jagsch que se elegeu na prefeitura de Waldsiedlung.

No ano de 2019 o neonazista Stephan Balliet, matou 2 pessoas em uma sinagoga, em Halles, ao Sul de Berlim. Em um vídeo publicado por ele em suas redes sociais ele afirmou: ““judeus são as raízes de todos os problemas”.

Link: https://www.dw.com/pt-002/65-mil-pessoas-sem-direito-a-asilo-permanecem-na-alemanha/a-43270580

 

II-O poder das redes sociais: visto apenas como um lunático que se fantasiava de Hitler, suas declarações inicialmente não são levadas a sério, porém graças a disseminação de Fake News (notícias falsas) e do poder de um “like”, suas declarações passam a ser vistas como construtivas para a sociedade alemã. Com frases de efeito, um pouco de carisma e mensagens curtas, o conteúdo falso e de ódio logo se dissemina.

Segundo uma pesquisa do MIT (Massachusetts Institute of Technology) publicada no ano de 2018, notícias falsas tem 70% mais chances de viralizar.

Link:https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/03/fake-news-apelam-e-viralizam-mais-do-que-noticias-reais-mostra-estudo.shtml

 

Mas é aí qual outra questão você achou importante no filme?

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