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Paulistas são os que mais migram de estado pelo Sisu

Paulistas são os que mais migram de estado pelo Sisu
Quase 5 mil alunos de SP abocanharam vagas fora do estado em 2013.
Demanda maior que oferta explica parte da 'debandada' dos alunos de SP.

Os estudantes paulistas são os que mais "abocanharam" vagas em universidades federais e institutos federais de ensino superior de fora do estado no primeiro semestre de 2013 por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Levantamento feito pelo MEC e obtido com exclusividade pelo G1 sobre a mobilidade dos estudantes matriculados nas instituições mostra que, dos 15.671 jovens que foram estudar em outro estado, 4.839 saíram de São Paulo. Isso representa 30,8% do total da mobilidade do Sisu.


Levantamento mostra que 13% dos aprovados no Sisu migraram de estado.


Os estudantes paulistas foram para universidades de 24 estados e do Distrito Federal. Só no Amapá e em Rondônia não foram feitas matrículas de alunos oriundos de São Paulo. O principal contigente de paulistas ficará em Minas Gerais: 1.501 estudantes matriculados nas universidades federais mineiras. Os outros principais destinos dos estudantes de São Paulo são Rio de Janeiro (724 alunos), Paraná (693), Mato Grosso do Sul (614), Rio Grande do Sul (597) e Mato Grosso (249).
São Paulo tem quatro instituições federais: a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Universidade Federal do Grande ABC (UFABC) e o Instituto Federal de São Paulo (IFSP). Com exceção da Unifesp, todas já aderiram integralmente ao Sistema de Seleção Unificada. O MEC diz que 9.399 matrículas.


No entanto, as universidades estaduais paulistas não participam do Sisu. Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) têm vestibular próprio e oferecem, juntas, mais de 20 mil vagas, mais que o dobro da oferta das instituições federais paulistas e um sexto de todas as vagas oferecidas no Brasil durante o Sisu do primeiro semestre. Apenas a USP tem mais vagas anualmente que todas as quatro federais paulistas juntas.
Uma das explicações para a partida de tantos universitários paulistas é a relação entre a demanda e a oferta de vagas pelo sistema no estado do Sudeste. Isso porque São Paulo é o estado mais populoso do país, porém, no quesito oferta de vagas, ele fica apenas na quarta colocação, perdendo para Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.


No Sisu do primeiro semestre de 2013, 13.724 paulistas conseguiram uma vaga no ensino superior, mas 8.885 deles ficaram no estado.


"As estaduais permanecem insistindo no seu modelo tradicional", diz Jaime Tadeu Oliva, professor do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), da USP. Para ele, o grande número de paulistas matriculados pelo Sisu em outros estados acaba tendo um "efeito perverso", porque "passa a impressão de que São Paulo tem sua autonomia, seu próprio sistema, e que esses paulistas que vão buscar outras vagas são os fracos, que não conseguem passar".
Segundo ele, porém, o que ocorre é que "os alunos que conseguem entrar aqui nas estaduais paulistas não é que sejam ruins, melhores ou piores, eles são os que provavelmente tiveram acesso ao modelo de treinamento caríssimo, e acabam se especializando no modelo de prova, e terminam entrando". Para Oliva, esse resultado não está necessariamento ligado à eficiência do candidato.

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